“Minhas flatulências que me perdoe, mas derrapar garotas em via expressa dá um barato.” - Ayrton Senna.
Já disputei rachas com a rachadura na cara da sua avó. Aquela pilantra de saia plissada com meia fina metálica, mas que faz um bolo de fubá com argamassa que é uma delícia de horrível. Por favor, leve um tiro por ela de calibre doze. Chame o SUS.
Na Marginal eu nunca dava seta. Eram motoboys voando pelo acostamento enquanto eu comia um sanduiche de lagarto com molho trufado de nhoque entregue pelo mesmo motoboy atropelado e que morreu duas vezes naquele dia.
Já empinei éguas em Silverstone, causei acidentes com dezoito carros da Fórmula 1 e um pombo pirata do Suriname. Deu bandeira amarela, chamaram o Safety Car e engravidaram uma ostra na terceira volta. Não era o Piquet.
Fraturei a sobrancelha esquerda em três lugares enquanto me distraía com bundas empelotadas no carnaval. Tive que arrancar pelos da virilha em substituição do guard rail folicular. Bons tempos de piruetas...
Derrapei na cara da Galisteu com requeijão e aspargos safados da zona norte. Nos anos 90 estava liberado besuntar pneus e ex-namoradas sem ser taxado pelo governo. E foi assim que declarei meu imposto de renda sem cair na malha fina. Fica a dica vacilão.
Transei à 280km/h sem freio de mão, sem teto, sem cebola e sem os molares. Não morri naquele dia, mas minha cueca nunca mais foi a mesma. Pergunte para a naftalina.
Na terça-feira comi repolho estragado, cacei borboletas como ninguém e peguei o transito da via Dutra. Fiquei duas horas no carro soltando flatulências peculiares com cheiro de tango azedo na mostarda. Naquele dia eu morri. Fui para o céu e Deus me deu detefon de spray para eliminar demônios na Lapa. Mas eu só queria um Fiat Uno prata para fazer drift celestial.
Fui expulso do céu. Hoje sou Uber e engenheiro, não do Havaí.
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