
Ao meu eu lírico, não fui eu. Foram gazes com microfonia flutuantes do trovadorismo serviçal. Minhas condolências, ó rei bufão.
"Ao Meu Eu Lírico...
Ahhh, minhas sinceras condolências seguidas de voadoras nas tetas do sacristão
Sua flatulência imperialista provou-se do Santo Ofício o ciúmes do rei bufão
Para a realeza um banquete de panquecas, vinhos e um mamilo em forma de pão
Talvez eu cante um lírico e traga a sorte caído no chão
A música não lhe traz frango frito nem abacate,
apenas senhoras roliças com cheiro de óleo queimado abrindo espacate
Já seduzi uma donzela de unha dura no Ocidente trovadorístico
E nem faz ideia da envergadura do Obelisco
Venha cortar as unhas duras com alicate e prova-te do meu tendão
Ora venha senhora pança do baixo clero com a cara no chão
Como conseguistes tal proeza de arrotar um porco espinho?
Tropeça na minha cara e sai rolando de fininho
A vassalagem da dondoca que exibe sua frieira
E eu cantando lírico para não dizer tanta besteira
Seria possível, ó rei bufão, cantar lírico como eu?
Que ecoa suas bufadas da nobreza ao plebeu
Já trovei do seu amor, da vergonha e traição
Meu eu-lírico agora canta no microfone essa canção"
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