
Todos me perguntam como surgiu a primeira guerra mundial? O que motivou a guerra? Quem provocou quem? E a resposta verdadeira para essa questão é somente uma: Pernilongo.
Eu estava lá em junho de 1914 – não me pergunte como, é uma longa história que envolve construir uma máquina do tempo, reconquistar a primeira namorada, zerar no Mario Kart e tentar impedir a primeira guerra mundial, mas as coisas não saíram como previsto, enfim – estava eu lá no ano de 1914 numa reunião entre os líderes europeus para discutirmos assuntos importantes, e alguns dos principais tópicos eram:
1- Bigode francês é melhor do que bigode português?
2- Usar espartilho para o peito estufar? Ou tirar o espatilho para o peito cair no chão?
3- Assistir Charlie Chaplin?
4- Falar sobre economia.
Dentre os tópicos, escolhemos o mais chato, falar sobre economia. Era início do verão europeu, estávamos numa sala fechada, todos ali cansados e com calor. O clima ficava tenso devido a rivalidade economia entre os países. E para piorar, um dos líderes entrou em assuntos sobre alianças militares, armamentos, disputas imperialistas e aí começou o bate-boca. A partir dali todos perderam o controle, até que um pernilongo adentrou a sala e pousou no bigode imponente, brilhoso e lustroso do arquiduque Francisco Ferdinando. Para minha sorte/azar, tinha trazido do futuro uma raquete elétrica. Saquei a raquete da minha mochila - totalmente suspeita – e dei um “smash” com a raquete bem na cara do arquiduque. A raquete fritou seu bigode e começou a pegar fogo na sua cara. Tentei apagar o fogo com chutes e pontapés na cara do "Chico" - era como eu o chamava - e ele acabou desmaiando.
Sofia, a sua esposa, ficou apavorada e correu em minha direção para tentar me parar, só que, com o susto que levei dela vindo por trás, dei uma cotovelada na cara da Sofia e consequentemente ela caiu inconsciente direto para o chão.
Franz Ferdinand, como também era conhecido o arquiduque, morreu naquele instante assim como sua esposa. E foi assim que começou a primeira guerra mundial.
Ah, e sobre o pernilongo, ele passa bem.
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