"Não morra! Mas quando morrer use cloroquina e depois morra!". Foi seu Jair quem disse.
Saudades quando as pessoas morriam por tropeçar no degrau.
Ou enfiavam a cabeça num pote de doce de leite e morriam eletrocutadas.
Ou quando morriam ouvindo o disco da Xuxa ao contrário.
Ou quando morriam com coco de pombo nova-iorquino.
Ou quando morriam asfixiados por uma calcinha usada no show do Wando.
Ou quando morriam no yoga fazendo a posição do Macaco anglo-saxão invertido.
Ou quando morriam no salto com vara feito com 1.500 palitos de sorvete colados uns aos outros.
Ou quando morriam saltando de paraquedas, mas sem o paraquedas, apenas saltando.
Mas tudo mudou. A pandemia chegou. Vitão passou batom e tocou fogo em seu cabelo enquanto fazia um solo do Iron Maiden no ukulele.
A Luisa Sonza fez harmonização facial e ficou parecido com o Chimbinha. O Padre Marcelo Rossi misturou água benta com anabolizante e agora esmaga demônios com seus bíceps toda sexta.
Mas as pessoas continuavam morrendo e a cloroquina chegou para salvar as emas. Mas as emas fugiram e o presidente, para mostrar que a cloroquina salva, tomou 800 comprimidos de uma vez e ao terceiro dia se desintegrou.
No seu memorial houve um discurso de poucas palavras, mas emocionante:
“Sua cueca nunca mais será a mesma”. Disse Mourão, aos prantos, segurando um espeto de frango.
Depois disso todos foram para a avenida paulista protestar e pedir o impeachment da Dilma, mesmo sabendo que ela já tinha sido impichada em 2016.
Saudades da mulher do Temer.
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