“Vós sois os trovadores que provam trovões à meia-noite.” - Thor.
Nas cantigas repousei entre os seios medievais da fisiocracia pagã em tempos caniços de reis mórbidos feudais prostrados na ignorância matriarcal dos plebeus dançantes do boçal.
Interpreto-lhes a cantiga mais antiga e viscosa de vosso provençal para maldizer a malcriada donzela, vulgo esposa do rei, de que vós sois a sujeira da sedução, a discórdia da pureza e a vanglória da traição.
Venha pois ó donzela trivial e trovardes do seu próprio lamaçal
De trovadas em trambiques eu trovei vosso beiçar
Ó donzela fétida que amarguras meu tendão
A mais feiosa de quantas vejo penar
Ao meu Senhor prostro-me e lhe peço perdão
Trombei uma velha senhora que só quisera requentar
E de panelas em panelas eu via feijão
A dona biscate me trovava na beira do mar
Já lhe muito neguei e escondi meu trovão
Mas a dona tremoça só queria besuntar
Degustei a tremosinha e cavalguei na traição
Aguçosa e peideira me trovou para casar
Dona feia me fraqueja e arranca-lhe um tostão
Vós troveis a flatulência entre as nádegas no luar
Dona feia carcomida desdenhou meu coração
Hoje trovo por moedas, sois mendigo sacristão
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